O dia estava nublado.
O chão pedia chuva que lhe matasse a sede e avivasse as cores.
Mas não choveu!
O dia continuou triste, sonolento e resmungão, embrulhado na sua fragilidade.
Perdeu a cor.
Os tons de Primavera submergiram-se em profundos pretos, brancos e cinzas nostálgicos de um passado invernoso.
Foram momentos apenas.
No dia seguinte, o sol voltou a refulgir pelos campos sedentos de luz e com tenuidade plantou cheiros de todas as cores.
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