Nem sempre há tempo para deixar fluir as ideias sobre o papel...
Tenho andado encandeada com o meu Sol. E foi ele quem me roubou as letras, as palavras, os verbos, os nomes e os pronomes que andavam à solta na minha cabeça. Mas que mal tem dar-lhes descanso, uma ou outra vez?
Bem sei que tenho andado distante do mundo de cá, mas também gosto de fugir e perder-me por outros lados. A minha desculpa é simples… há sempre algo que se impõe como prioritário… e depois, há ainda os contratempos como as pilhas da máquina fotográfica que se cansaram de estar encarceradas e se recusam a trabalhar, ou então, trabalhos que é necessário concluir e não deixam margem para estas liberdades… sei lá, tanta coisa… por vezes, são até as coisas mais insignificantes que me afastam destas páginas.
A verdade é que, para além dos meus comentadores mais atentos, também a culpa me vai lembrando de que é necessário actualizar este espaço, dar-lhe um pouco da minha cor e da minha vontade de viver o mundo.
Vou pedir para que chova e novas ideias se semeiem na minha cabeça…
3 comments:
Vê a vida como ela é. Não como tu queres que ela seja. Depois ignora o que não constroi tranquilidade nem paz. Aceita o que de bom ela tem. Vive sem precausos. Respira, respira muito e vais ver que tudo parece diferente.
António Pedro
A vida é um turbilhão de
acontecimentos mas temos de aprender a escolher os melhores.
Todos os dias vejo pessoas a chegar e partir, encolhidas no seu proprio mundo,zangadas com a vida e a descarregar a revolta de sabe-se lá do quê , com a perspectiva de que nós , meros desconhecidos temos a obrigação de os confortar, compreender e ajudar...è de loucos...mas no fim do dia comprometo-me a mimar-me e a amar os meus...esqueço tudo. beijos
Sabes, muitas das vezes há tanta poesia nas nossas vidas, que não nos resta poesia para as letras. Não tem mal nenhum... Kiss
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